A Universidade Federal do Ceará entrou, mais uma vez, na lista das melhores universidades do mundo elaborada pelo britânico Times Higher Education (THE), um dos mais importantes e prestigiados rankings internacionais de universidades. Na edição 2020 do levantamento, a UFC ocupa a 13ª posição no Brasil, avançando três colocações sobre o ranking anterior.
No País, o THE avaliou 46 instituições de ensino. No ranking mundial, a UFC ficou no grupo 1001+, melhorando em quatro dos cinco pilares considerados na avaliação do THE: ensino; pesquisa; citações; transferência de conhecimento entre a instituição e a indústria; e internacionalização.
O melhor desempenho da UFC se deu na transferência de conhecimento, no qual a Universidade alcançou a 750ª posição mundial. Essa categoria refere-se à habilidade das universidades em ajudar a indústria com inovações, invenções e consultorias, sugerindo o quanto empresários se interessam em financiar pesquisas feitas pelas instituições de ensino e o quanto essas instituições são hábeis na atração de investimentos do mercado.
Em relação a 2019, a UFC avançou ainda em ensino (ambiente de aprendizagem), pesquisa (volume, renda gerada e reputação das pesquisas) e internacionalização (docentes e estudantes internacionais e colaborações de pesquisa). Apenas no pilar referente a citações, que mede a influência das pesquisas, a Federal do Ceará observou uma leve retração (reduzindo a pontuação de 21,4 para 20,7 no impacto das citações).
Conforme avaliação do THE, a UFC só permaneceu no ranking 1001+ de 2019 para 2020, mesmo tendo melhorado sua pontuação em quase todos os pilares, porque, nesta edição, foram incluídas mais instituições, passando de 1.102 para 1.396 universidades avaliadas.
Para o reitor Cândido Albuquerque, o resultado do ranking “é um indicativo maravilhoso”. “A UFC é a 13ª melhor universidade do Brasil, o que não é pouco. E isso dito pelo THE, que eu considero o melhor do mundo”, comemora. O reitor pondera, contudo, que é possível avançar muito mais. “Eu não tenho nenhuma dúvida que, em muito pouco tempo, a UFC estará se posicionando dentre as 10 melhores do Brasil. Essa é a meta que nós temos imediatamente. Apesar de todas as dificuldades, eu tenho certeza que nós vamos alcançar essa meta”, vislumbra.
Cândido aponta que é necessária uma melhora no posicionamento internacional. “No ranking mundial, fundamentalmente, nós temos que avançar muitos pontos. Porque ainda estamos um pouco atrasados. Significa dizer que a universidade brasileira precisa, como um todo, crescer”, analisa.
Para alcançar essa evolução, ele defende o foco em quatro áreas: pesquisa, extensão, inovação e empreendedorismo. “Nós temos que trabalhar com a pesquisa para que nós possamos produzir bens com inovação, e temos que trazer empreendedorismo. Esse conjunto precisa ser feito. A Universidade hoje tem três eixos fundamentais, que é empreendedorismo, inovação e internacionalização. E os três estão agregados à pesquisa. Então, a Universidade tem que melhorar a sua pesquisa. Nós já estamos fazendo uma boa pesquisa, mas talvez o número de nossas pesquisas seja pequeno. Temos que ampliar”, projeta.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – Neste ano, no mês de abril, o THE lançou um novo ranking no qual considerou a UFC como a primeira do Brasil no levantamento que apreciou a contribuição das universidades para questões como igualdade de gênero, ações climáticas, redução das desigualdades, entre outros aspectos sociais.
A pesquisa avaliou como universidades de 76 países têm gerado impacto no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Essa foi a primeira vez que um ranking global tem como foco tais aspectos, utilizando como base comparativa três grandes áreas: pesquisa, extensão e gestão. Na lista, figuram 15 universidades brasileiras, com a UFC no topo, empatada com três instituições de ensino de São Paulo.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC – fone: (85) 3366 7331